Constantinopla


Istambul, 23Set, 18h32min

PSes
1. Aqui em Nairobi é desconhecida a fórmula da escada. Todas as que subi hoje tinham problemas. Quem se saiu melhor foi a da embaixada dos USA...
2. Não, não me falta substrato para escrever aqui. Falta é tempo mesmo.
3. A TAM é muito ruim. Registre-se.

Meio crítico demais

Sempre fui meio crítico demais. Coisas da Faculdade de Arquitetura onde a "default condition" é ruim e precisa ser consertado. A gente se acostuma.

Depois de um período de terapia fiquei mais leve, menos exigente. Meu lema é "é uma experiência de aprendizagem". Mas hoje deu uma vontade de criticar um pouco. E eis que a vítima é o Michael Crichton, que aliás estava devendo um bom livro. Comecei a ler o Crichton ainda adolescente, lá em Porto Rico... Congo foi o primeiro e depois nunca mais parei.

O lançamento anterior foi um chato volume de memórias de viagem, exercício despropositado de paciência até para mim, fã de carteirinha. Eu gosto mesmo é dos thrillers ambientados no mundo high tech. Macacos geneticamente modificados, dinossauros clonados e nanotecnologia fazem parte do cardápio. Confesso que o único que pulei o da viagem no tempo porque vi o filme antes de ler o livro e não me entusiasmei com tanta história medieval...

Comecei a ler Next e eis que Crichton oferece mais do mesmo, discutindo com ironia o estagio atual das pesquisas genéticas de ponta. Achei a trama meio complicada, não que isso me desnime, mas o que decepciona é o vato dele garimpar num veio esgotado. Eu leio e fico com a impressãoq ue já vi esse filem, mesmo antes de virar filme. Conto isso para ele?

Bom, pelo menos nos próximos 15 dias eu tenho mais ou menos 30 mil milhas de viagem entre Europa/Asia e África. Haja Crichton para a galera da econômica.

PS. Vem aí a última temporada do ER, também criação do Crichton.