Jet Lag

Tuesday, May 30, 2006 9:31 AM Posted by Lucas Welter 2 comments
Experts say that it takes about a day per time zone crossed to get your body back in sync. Tô ferrado. Cruzei 9. Tô acabado, acordando às 3h da manhã e indo dormir às 9h da noite. Alguém tem algum programa legal para me manter acordado?

Quando eu melhorar um pouco, continuo com os posts pós India.

PS. minha terapeuta é quem mais sofre. casualmente sempre tenho sessões nas segundas após essas viagens...

Got language issues?

Saturday, May 27, 2006 4:39 PM Posted by Lucas Welter 0 comments

For my own surprise, I was able to catch the train...

Mais um pouco...

Friday, May 26, 2006 5:02 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Ainda tenho muito para escrever. Vou tentar misturar com as fotos, para não cansar. Semana que vem, de casa, publico mais. Apenas para completar, acho que eu vim para índia de coração e mente abertos para aceitar a diferença, a diversidade, e acho que fui recompensado por isso. Volto pra cara encantado, mas repito: A Índia não é para qualquer pessoa.

PS. Acreditam que esses post foram postados online entre o vôo Delhi-Munique?
Agora estou em Munique e vou terminar isso enquanto espero um amigo AFS vim me buscar... As fotos são de Ahmedabad, cidade do meu treinamento AFS.


Mesquita em Ahmedabad

Conversa típica ao ser abordado por um motorista de riquixá:
Lucas: How much to take me to Chanakyapury?
Motorista: I will deliver you, Sir (sotaque indiano, quase incompreensível)
Lucas: Yes, but how much?
Motorista: No problem, I will deliver you Sir.
Lucas: I didn’t ask you about that. I said, how much?
Motorista: one hundred fifty ruppes (150 rúpias) (mais sotaque...)
Lucas: Sir, you know that’s too much. I’ll pay 50.
Motorista: No, 130 rupees.
Lucas, Sir, you know it doesn’t worth more than 70. E viro as costas. Ele volta.
Motorista: How much do you want to pay?
Lucas: 90 rupees.
Motorista: 100 ruppees.
No final acabo pagando um pouco mais, por pena, já que o valor é ridículo para cruzar metade da cidade. Qualquer visita à Índia faz a gente mudar nossas concepções a respeito de muita coisa no mundo...

O motorista do riquixá do tour de Delhi, me levou numas lodjinhas onde ele provavelmente ganha comissão dos brimos... faz parte do passeio, mas não do contrato ;) Entro e procuro por pashmina. A criatura me mostra umas por 350 rúpias. Ok, eu respondo: nós dois sabemos que isso não é pashmina. Afinal, que lã é essa? Me explicam e dizem que “real” pashmina é muito cara, etc. Quantas o senhor vai querer? Acabei virando expert em pashmina. Pobre Cachemira...


Mais de Ahmedabad

Pelo fato de viajar sozinho, acabo sempre estando disponível para conversas. É só eu olhar para o lado e alguém vem conversar, saber de onde eu sou, meu nome e se eu sou casado... depois vem as tradicionais, o que estou fazendo, que cidades estou visitando, se gosto da comida, etc. E é bem raro ver ocidentais por aqui, especialmente nessa época do ano. E eu chamo muito atenção. Branco (muito) alto e magrão, de olhos claros e meio desajeitado...


Contraste típico da Índia. Mesquita de 450 anos e edifício modernista atrás.

No trem entre Delhi e Chandigarh sentou do meu lado um cara bem bacana, ao redor dos 30 anos, recém casado. Tive umas das conversas mais interessantes da minha vida nesse estilo, com desconhecidos. Conversamos quase 3 horas, sobre tudo, sobre a índia, sobre o Brasil, hábitos e costumes, principalmente sobre diferenças e como eu as percebia... Aproveitei para perguntar várias coisas sobre espiritualidade, relacionamentos, diversão, economia, realmente foi legal. E o cara foi tranqüilo, tem gente que às vezes fica forçando uma conversa... Na volta de Chandigarh, outra boa surpresa. Um senhor aposentado, conhecedor de relações internacionais como eu jamais imaginei. Conversamos um pouco pois eu literalmente desmaiei de sono. E no final, ele ainda trocou uma nota de 500 rúpias para mim (motoristas de riquixás nunca tem troco...). Gosto de ter a impressão (pelo menos) que as pessoas estão verdadeiramente interessadas em mim (ou qualquer outra pessoa).


Bazar das Pashminas. Gostei da foto. Ahmedabad

Cena impagável: casalzinho (hum, tive minhas dúvidas... mas vá lá). Ele em roupas ocidentais e ela completamente adaptada: roupas indianas, o terceiro olho, tatuagens de rena nas mãos, sandalinhas, quase uma indiana. Mas reparem no ambiente: McDonald’s. Dá pra acreditar? Se tu quer ser riponga é problema teu, mas seja autêntico e não entre num Mac. Eu uso roupas de marca e freqüento Macs. Acho o fim da picada esse bando de gente que acha que porque se veste como os locais acha que está surfando na cultura alheia... E só para comprovar: não tem Big Mac. Holy cows...


Minuto de silêncio ao grande Louis Khan.

Hoje pela manhã (sexta) meu fiel motorista veio me buscar no horário combinado. Me senti mais VIP do que nunca. Ok, eu dei gorjetas generosas sempre pra ele (Hay un mundo mejor, pero es carísimo – lembram) mas confesso que me senti mais em casa... E ele ainda tinha me comprado o Indian Times para ler no avião.


Olha o camelo...

Agra e o Taj Mahal

4:54 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Fui de Delhi a Agra em um trem extremamente convencional, gente muito simples. Muito mais gente do que bancos disponíveis. Provavelmente eu era o único ocidental no trem. Os turistas viajam em trens com ar condicionado. Eu queria experimentar um pouco mais da Índia (dos nativos) e arrisquei. Apesar de conhecer gente muito bacana, que conversou comigo o tempo todo e me oferecia água e comida, achei que uma vez era suficiente. É incrivelmente quente, até o vento é quente. Fiquei completamente molhado de suor, e cheio de pó... E a família que estava comigo estava viajando de Delhi a Mumbai... mais de 24 horas naquela zona. Mas é divertido ser atração turística. Na verdade o que eu mais gosto é testar os meus limites de compreensão cultural apos ter estudado muito sobre o tema. Então, tentar entender as pessoas é fundamental.


Essa imagem vale por todas.

Cena do trem para Agra. A mãe fez uma mamadeira para o filho com leite em pó. Bastou apenas 3 minutos segurando a mamadeira para o lado de fora do trem para o leite ficar quente... Essas coisas me lembram muito o Brasil. (eta minimização....)


Em Agra (cidade do Taj Mahal), tive contato com a Índia que eu queria ver... a Índia de alguns estereótipos: vacas na rua e o trânsito parando para elas, encantador de serpentes, camelos, macacos, único inconveniente é que os níveis de pobreza sobem. Mas os preços baixam radicalmente... O dia todo no riquixá foi por 200 rúpias e mais 100 adicionais por não passar nas lodjinhas...


outra ego-picture
Preços do Taj Mahal: Nativos: 50 centavos de dólar, turistas: 20 dólares. Ok, no Brazil também é assim. Como é um templo muçulmano, sapatos de fora e homens tem fila separada das mulheres. A obsessão com segurança beira os limites da loucura. Um guarda-volumes só para celulares (proibido lá dentro) e outro para mochilas. Os caras reviram até dentro das carteiras, tudo... A multidão é fora de série, chega ser chato. O negocio todo é um gigantesco complexo, em que o Taj é apenas uma parte da brincadeira. Mas é tão imponente, tão perfeito, tão indescritível que ofusca o entorno todo (maravilhoso também). Mesmo furioso com a bagunça oriental, as pessoas se atropelando, etc (eu disse: tolerância zero com temperaturas acima dos 40C), não tem como não achar fora de série. Pelo menos aqui tinha uns 20 ocidentais (entre milhares de pessoas). Incluído no ingresso: uma garrafa de água. Quanta generosidade. Nice, at least.


Não sei quem são, mas fizeram uma pose tão bonitinha...


Não sei porque o nome do negocio é fila indiana. Essa gente não sabe fazer fila. Não sei da onde os portugas tiram isso de fila indiana... Apos chegar em Agra na classe mais econômica possível (3 reais para viajar 250Km) decidi trocar a passagem da volta. Eu e três chinesas passamos 1 hora numa fila que não andava porque o pessoal furava o tempo todo. Até que montamos uma operação de não-fura-fila que revoltou os nativos (um deles...) Quando ele visivelmente transtornado por não furar a fila resolveu perguntar:
Cara revoltado: From which country are you?
Lucas: From the wich one people stand on lines. It’s called Lineland, do you know?
Meu limite de aceitação de diferenças culturais baixou a zero quando a temperatura bateu no 44C.
Pergunta do dia: fazer fila é cultural? Se sim, como explicar as formigas?

Chandigarh

4:37 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Chandigarh. Beautiful City. A primeira cidade nova planejada da Índia ( e única). Muito organizada, um pouco mais fresca, arborizada e funcionamento igual a Brasília. Setores, setores, setores. Fui no depto de turismo buscar autorização para entrar nos prédios do complexo do Capitólio. O gerente, uma figura, me fez assinar o livro oficial de visitantes, e quando viu meu passaporte exclamou: Brazil? A gente não vê brasileiros por aqui todo dia... Me deu 3 cartas de autorização (uma para cada edifício do complexo) e me ofereceu o serviço de motorista/guia subsidiado pelo governo. 1000 rúpias (23 dólares) pelo dia todo de carro com motorista e guia, facilitando as coisas. Topei na hora. Me aparece um guri bem bacana, me deu explicações muito inteligentes para as coisas e me ensinou muita coisa em hindi. Tinha muita palavra que eu queria saber o significado e ele foi bem paciencioso. Me deu uma aula sobre a partição (Índia/Paquistão) que acabou por gerar Chandigarh.


Museu de Arte de Chandigarh, pelo punho de Le Corbusier.


Corte Estadual de Justiça


De acordo com o Modulor do Corbu eu tenho as dimensões perfeitas...


A burocracia indiana é algo. Já tinha experimentado um pouco na hora de reservar os trens, mas o que eu vi no edifício das secretarias de chanigarh foi fora de série. Chegamos com minhas autorizações. O primeiro round de seguranças nos libera, caminhamos para o edifício, pergunto se podia tirar fotos externas. Ainda Não, responde o guia. A gente ainda não tem autorização. Vamos ter na volta (!!). A gente entra, vai na segurança, que nos dá outro papel. Subimos no sexto andar, carimbam os papeis que me deram no térreo, verificam online (no meio de pilhas de processos e papeis...) se eu era legal no pais... e me liberam. Voltamos ao primeiro andar para entregar o papel carimbado e aí eu podia subir no terraço do edifício... Imagina se eu não tivesse o guia. E ainda tinha um guarda me acompanhando o tempo todo.


The Open Hand, presente dele para a cidade.


Nunca achei Le Corbusier grande coisa, até entrar no plenário da Assembléia do Estado do Punjab . Acho que não sou capaz de descrever. Arquitetura às vezes a gente tem que sentir, e o que eu senti lá dentro é o que o cara foi um gênio desenhando aquele espaço. Me senti tão exclusivo por estar conhecendo aquele lugar único da arquitetura mundial e mais ainda: eu entrei sozinho (com o guarda e com o guia...) no plenário, ou seja, abriram só pra mim! O guia me explicou que a cidade tem muito orgulho da arquitetura e visitantes estrangeiros só estão lá por causa da arquitetura (ninguém vai a Chandigarh para ver árvores...) e que por isso eles faziam essas concessões. Realmente, fiquei impressionado. As únicas fotos que temos desses espaços são de livros que contam a vida do Corbu e são antigas e normalmente em P&B. Sentir aquele espaço todo, não sei, com certeza vou levar isso para o resto da vida.


Até parece Brasília...


Ego-picture of the day...

Imagens de New Delhi

4:17 PM Posted by Lucas Welter 0 comments


Estação de trens de New Delhi.
Eu sei onde fica o purgatório: estação de trens de New Delhi. E não falo em purgatório por ser um lugar fisicamente terrível, mas por doer na alma (o inferno deve doer na carne- hum, nada mal para um agnóstico...). Purgatório por lembrar que a gente tem uma vida diferente, muito materialista, muito superficial em muitos aspectos, que não damos valor para coisas simples, que nos incomodamos por tão pouco, que achamos que somos infelizes com o que temos. A verdadeira jornada espiritual da índia que muitos ripongas acham o máximo é esse contato com a miséria extrema, com uma sujeira indescritível. Difícil ser indiferente. Tem que ter muito estômago para chegar em casa todo dia e não chorar pela pobreza alheia... A Índia é realmente um choque para um ocidental.



O Arco do Triunfo local em uma ego-picture.
Delhi tem uma camada de poluição que em certos dias só permite saber se tem sol ou está nublado por volta das 3 da tarde. Tem indicadores eletrônicos pela cidade falando da qualidade do ar: sempre bad.



Casa e Museu do Gandhi. Calma, ele era rico, a casa é uma imensa mansão. Muito inspirador...

Ontem (terça-feira) aluguei um riquixá por 3 horas (20 reais) para ele me arrastar pelos pontos turísticos de Delhi. Caminhar nesse calor de 40 graus? Tô fora. É impressionante como as pessoas vão para os parques depois das 7 horas da tarde, quando fica mais agradável, e ficam até à meia noite. New Delhi é uma cidade jardim (história comprida...) e tem muitas rotatórias que funcionam como praças, com gente até a meia noite – grupos de adolescentes, adultos, mulheres, uncommon se comparado ao Brasil.

No post

Thursday, May 25, 2006 2:13 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Amanhã eu volto. Com fotos. Vou correr para pegar o trem para Agra. Classe pelourinho, sem ar condicionado. Real life experiences - para me consolar...

mais de Delhi

Wednesday, May 24, 2006 2:10 AM Posted by Lucas Welter 1 comments
Hoje eu quero humildemente dedicar este post aos turistas idiotas do mundo. Graças aos turistas idiotas, todo ascensorista (1) de turista pensa que todo turista é idiota...

Sai do albergue por volta das 10h da manhã com um objetivo claro: comprar passagens de trem para Chandigardh e Agra. Entro no primeiro riquixá que me abordou (aqui tu não abordas um táxi, ou riquixá – ele te abordará primeiro...). E como aqui eu sou turista (finalmente...) então eles me disputam... Aliás, momento narciso: eu sou uma das maiores atrações de Delhi. É incrível como um ocidental chama atenção na rua. Não tem turistas caminhando nas ruas, e quase nenhum nos monumentos. Os americanos andam em ônibus climatizados, as American Bubbles (2), seguras, protegidas do ambiente e cultura externos... Voltemos. Quando o motora do riquixá (gordo- desconfie de indianos gordos...) soube que meu destino era a estação de trem, propõe me levar para “the” e não “a” escritório oficial de turismo do governo, para pegar uns mapas e fazer as reservas, uma vez que a estação de trens estaria meio cheia (diariamente, 8 milhões de indianos usam o segundo maior sistema ferroviário do mundo, que emprega 1,2 milhões de funcionários...) achei que poderia ser uma opção, mas como fiz o tema de casa (3), senti que era encrenca mas como era perto da estação, depois eu iria caminhando caso a coisa não desse muito certo...

Chegando no tal escritório, percebi de cara que todos os anúncios do governo, dizendo que o local era do governo, eram impressos na impressora doméstica do lugar... bom, fui em frente pra ver no que dava. Entro numa salinha, meu ascensorista junto, faço o meu pedido (ida e volta a Chandigarh), forneço os horários, eles perguntam várias coisas comprometedoras, como quantos dias eu ainda vou ficar, quando vou embrora, o que eu já visitei, essas coisas e ainda tem a cara dura de perguntar várias vezes só pra saber se estou falando a verdade...o cara liga para um monte de números, fala hindu, escreve coisas e me diz exatamente o que eu esperava: trem para Chandigarh, só para voltar... o primeiro para ir no horário que eu queria só na sexta, justamente quando eu vôo para Minique... Como eu disse, eu fiz o tema, sabia que tinham vários trens, etc, e o cara nem me ofereceu outras opções... entro no jogo: que outra forma tem para chegar em Chandigarh?... o cara começa dizendo que Chandigarh era imperdível, etc, etc e me oferece um carro com motorista. Resumindo, eu disse que não estava interessado, volto para o Riquixá (o ascensorista atrás...) e digo para ele me deixar na estação... ele ainda ficou tentando me levar para outro Escritório “oficial”... Eu retruquei: You didn’t get it, right? I’m not stupid.... aí ele parou a conversa, me largou perto da estação e fim dos serviços.

Vou para estação (realmente um caos – capítulo a parte), vou para o departamento de atendimento ao turista estrangeiro - tipo um escritório do INPS (hoje INSS) dos anos 70, papeis e mais papeis empilhados - , um ar condicionado que mantinha a temperatura ambiente equivalente a do Himalaia... encontro meio mundo representado lá dentro, incluindo uns monges tibetanos... preencho uns forms, sou atendido por uma lesma que ainda parou quando passou o homem do chá (ao invés da senhora do cafezinho aqui tem o homem do chá, servindo num bule a la Rainha Elizabeth, serviço completo, com xícaras brancas grandes e biscoitos...) e bingo. Saí de lá 1100 rúpias (50 reais) mais pobre e com passagens de ida e volta para Chandigarh no dia seguinte e ainda de troco, para Agra na quinta. Bem diferente do informado...

Assim, turistas otários, fiquem em casa (ou façam o tema...(3)): vocês só contribuem para o mundo ser um lugar mais desonesto.

Depois eu continuo.

PS. Estou frustrado. Já vi camelos, vacas, cabras, macacos e elefantes nas ruas, mas ainda nenhum encantador de serpentes... será que alguma sociedade de proteção aos animais proibiu?

(1) Definição do Ricardo Freire do cara que te encaminha para o cara que vai tentar resolver a tua vida ou te vender alguma coisa e ainda quer uma gorjeta por isso...
(2) Definição pessoal do ambiente seguro para americanos em estágio de defesa intercultural...
(3) tema de casa: ler tudo o que for possível sobre o país, entrar em sites na internet e ainda ler o Lonely Planet específico do local a ser visitado em livrarias se eles custarem mais caro do que você acha que deveria pagar por ele (quase sempre.)

Chegando em Delhi

Tuesday, May 23, 2006 7:22 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Eis que consegui chegar vivo em New Delhi... A Sahara Air teve uma chance de se recuperar comigo e cumpriu direitinho... Nosso vôo decolou no horário em Ahmedabad, mas ficamos rodando o aeroporto de Delhi por apenas 1 hora por excesso de tráfico... Eu nem me importei já que estava mais morto do que vivo de tão cansado que dormi o tempo todo. Quando cheguei, uma surpresa: meu motorista fiel estava me esperando e me levou para o albergue pela miséria de 400 rúpias, muita gorjeta incluída...

Albergue bom, limpinho, só 3 camas no quarto e muito ar condicionado. Hoje estou explorando Delhi. Consegui comprar minhas passagens para Chandigarh e Agra quase sem problemas. A história é comprida e boa, conto depois. Estou num cyber café fazendo o update diário dos meus compromissos AFS.

Continuo depois.

Bjos e abraços,
Lucas

Treinando na India

Monday, May 22, 2006 9:45 PM Posted by Lucas Welter 1 comments
Estou com um probleminha de fuso, então, agora, estou caindo de sono... e são só 5,30 da tarde... Mas queria postar as fotos do meu treinamento aqui em Ahmendabad. Comentarei depois, mas quem me conhece pode me reconhecer nos papéis coloridos... exportando idéias para India... e olha que os vols aqui são fast learners...











By the way, hoje fiz turismo em Ahmendabad acompanhado de nativos (voluntários AFS mais do que queridos...) Me levaram no Indian Institute of Management (uma relíquia da arquitetura projetado por Louis Kahn). Espero que minha mãe leia o seguinte comentário: pashminas de verdade, 100% pashminas, originárias da Cachemira, custam 300 dólares!!! E são lindíssimas...

Passagem pela India 1

Friday, May 19, 2006 3:39 PM Posted by Lucas Welter 1 comments
Meio sem acentuação... meu computador está estranho... deve ser o curry.

Bom, ontem o dia ainda acabou de forma meio caótica. Voltei para o aeroporto no final da tarde, o motorista que levou foi muito bacana, ficou e dando dicas num inglês bem precário. Minha impressão até agora é que todos te querem desesperadamente como clientes...

Na hora de pagar (sempre perguntar antes – foi a dica) ele ainda me respondeu: Sou seu amigo e pague quanto tu quiseres... Quando saímos do hotel ele tinha me dito 230 rúpias. Até que é um valor “caro” comparado com outras pechinchas que daria para conseguir, mas tá dentro do meu orçamento, foi bem honesto e pasmem, me esperará na segunda à noite em Delhi.


Eu no Business Center do Radisson com o magnífico adaptador indiano.
(Meu ex-chefe - ex-partner director do AFS Bolivia, agora aqui na India (...), me deu um de presente. Imaginou que eu não teria um e comprou.

Corta para o Aeroporto Doméstico de Delhi. Sabe aquela rodoviária pó interior da Paraíba, naquelas cidades sem esperança? Pois é, o Aeroporto de Delhi ( o domestico...) é mais ou menos assim. Executivos internacionais se misturam aos executivos locais que se misturam, bom, a todo mundo que pode pagar por um bilhete (que são muito baratos... claro, sempre na referencia brasileira...)



Meu vôo tava duas horas atrasado, logo, outro chá de aeroporto, sem as mínimas condições. No meu estado, eu iriria dormir assim que me encostasse em algum lugar. Tinha dormido no café do Radisson por uma hora mais ou menos... mas no aeroporto isso não estava nos meus planos. Comprei um livro de uma série que eu acho bacana (Culture Chock Índia) e que tem para uns 50 países do mundo. Míseros 14 reais por um livro que na Saraiva custa 92... Me diverti lendo e confesso que me tranqüilizei um pouco, com relação aos modos e costumes dessa gente.



Embarque para Ahmedabad. Com esse nome, vocês já se deram conta que é uma cidade predominantemente muçulmana... de fato, até álcool é proibido no Gurajat (estado onde está Ahmedabad). O Hotel mandou um funcionário e um táxi me buscar. Fui facilmente reconhecido (por que será??). No oriente é o único lugar onde sou tratado como turista mesmo. Claro, e do Rio pra cima também...Vivem me dizendo e eu to concordando baseado em evidências: eu tenho muita cara de gringo...


O pais é uma grande confusão (vou achar um termo melhor para isso). Quase vinte línguas oficiais, centenas de religiões, hábitos e costumes muito diferentes. Inclusive as pessoas são muito diferentes de um lugar para outro. Só a comida que é apimentada em todo lugar...

Vôo tranqüilo, embarque na pista, calorão de 38 graus às 20h. Acreditam que o vôo de pouco mais de uma hora tinha comida de verdade, quente e requintada? Só que intragável... picante demais para mim... mas confesso que tinha o mesmo gosto de todos os restaurantes indianos que eu me aventurei mundo a fora. Logo, não, não estamos sendo enganados nesses restaurantes indianos na esquina. (Ciça, essas coisas são a tua cara – ainda me deves uma por aquele almoço indiano nos USA...)



No oriente, buzina é algo tão ou mais importante que o volante. O motorista do meu táxi buzinava constantemente para tudo e todos. Afinal, é uma salada só: gente, carros, ônibus, caminhões, riquixás, carroças, motos, bicicletas, velharias de forma geral e é claro, vacas.

No caminho, uma cena que já tinha ouvido falar: pessoas dormindo nas ruas. É tão quente é tão pobre que as pessoas montam umas camas dessas de acampamento militar na rua e dormem, aos montes, na frente das casas. Se tu achas que o Brasil tem pobreza, não conheces a Índia. Mas mesmo os mais humildes são muito bacanas. As pessoas não te encostam, mesmo quando vão pedir coisas... e isso, pelo menos para mim é bom.



O hotel é bem tranqüilo, bem padrão ocidental de limpeza e conforto. Ar condicionado, internet wi-fi por tudo (embora se tenha que pagar a parte...) e restaurante bom.

Agora to muito curioso para na segunda-feira voltar para Delhi e viajar um pouco, explorar um pouco mais o país sem essa bolha que me protege. Vou contando.

Sim, a Índia não é simples para nós ocidentais. É um filme, mas não é Spielberg, é documentário.

Passagem para India...

3:40 AM Posted by Lucas Welter 0 comments
O título é esse mesmo. É só para contar minhas primeiras impressões e coisas da viagem... Depois eu mudarei para Passagem pela Índia (Quando estiver instalado no hotel...).

Primeira cena. Sala VIP da VARIG no Rio.
Assistindo a Chatíssima, a novela das 8, eis que vi cenas interessantes, como a conversa entre gregos, turcos e judeus (salada, heim?) comentando que no fundo nós não somos assim tão diferentes e que temos muita coisa em comum. Minimização pura... Se a moda pega, a gente vai poder substituir um programa do AFS por uma novela da Globo... Imagina só, juntar uns adolescentes para ver a novela e depois fazer um debriefing... tá, vou parar de viajar, estou com sono... mas belo clima para entrar de cabeça na Índia: minimização, minimização...


O mundo é dos “ocupados” – Business VIP longe Lufthansa. Comida e bebida grátis. É claro, após as duas recepcionistas terem se matado de rir dos novos cartões de embarque da Varig em POA – tipo os da Gol, recibo de supermercado... Uma delas disse... a gente sabia que tava difícil, mas a esse ponto? Pois é, acabou que elas acabaram trocando os meus cartões de embarque com medo que mais alguém debochasse pelo caminho.


Ok, a Índia fica do outro lado do mundo mesmo, caso alguém não tenha se dado conta... Quando a gente estuda isso, lá na quinta série, nós não temos nem idéia de quão grande é o mundo. Não me admira os portugueses terem demorado tanto. Bom, para quem não sabia o caminho, eles até que acharam direitinho... Conheci um cara que tem outra versão: Se Colombo tivesse feito o tema de casa, eles falariam espanhol aqui na Índia... (típica cabeça de colonizador...) Ouvi isso de um espanhol muito gente boa que sentou do meu lado no vôo Munique-Delhi. Não conversamos muito no começo, mas depois que ele descobriu que eu falava espanhol (ele não fala inglês) o papo rolou sobre a Espanha de hoje, os problemas de governos na América Latina e impressões dele sobre a Índia (quarta viagem...). Até carona me ofereceu.

E o avião tinha internet wireless... a preços convidativos... mas só para ver se o negócio realmente funcionava, experimentei navegar nos sites grátis... e não é que funciona e é bem legal? Pronto, acabou a monotonia nos vôos... bom, ela (monotonia) volta quando acaba a bateria do teu laptop... viajantes de classe econômica não tem tomadas nas poltronas. Já escrevi aqui e repito: hay un mundo mejor, pero es carísimo.

Ainda sobre o vôo Munique-Delhi, a Lufthansa tem um repertório de filmes indianos, formatados para os vôos... Cortaram as cantorias (filme indiano que se preze tem cantoria e dança...) e só ficou com duas horas e meia... Seleção impagável. Nem dormi nesse trecho da viagem... (tá...)



E eis que chegamos em Nova Delhi, 7h10min da manhã. Avião parado na pista 25 minutos esperando um slot livre (estacionamento de avião). Nesse momento senti que minha conexão para Ahmedabad ia para o espaço... Corri para sair do avião, passei na imigração sem problemas (20 formulários) e minha bagagem já me esperava graças a etiqueta priority (mundo mejor, se acuerdan?)... corro para trocar dinheiro (1US = 50 rúpias), passo pela alfândega e saio do aeroporto. Sou abordado por uma infinidade de motoristas de táxis que começam me cobrando 500 rúpias pela corrida (20min) até o outro aeroporto. Não são dois terminais. Delhi tem dois aeroportos diferentes para conexões domésticas... Negociei por 200, atucano ele o percurso todo com o tempo (O tempo por aqui tem outra dimensão...) - No Rio de Janeiro pelo menos são umas mulheres (com vozes mais sexy...) que te aliciam com um convite, mais, hum, convidativo: Táxi, senhor?). A Índia precisa aprender com o Rio...

Cheguei no guichê da Sahara Air e me informam que o meu vôo estava lotado e blá, blá... só um pouquinho ... vamos re-route o senhor... tem uma diferença para pagar... 140 dólares.... mais cara que a passagem que tinha custado 126... no thanks... volto para o meu vôo confirmado do final da tarde. E com o meu motorista particular o tempo todo junto. Aí ele entendeu que eu não queria gastar nada... e topou me levar de volta por mais 100 rúpias... No final acabei pagando 350 rúpias... por pura pena (míseros 7 dólares por uns 30 minutos de táxi...).

Eu tinha uma passagem marcada para às 6 da tarde, uma vez que o tempo mínimo de conexão em Delhi é 3 horas (transfers e novos check-ins), mas tentaria pegar o vôo das 9h10min mesmo chegando às 7h20min, ou seja em 1h50min. E não é que mesmo desembarcando às 7h35min às 8h10min eu estava no guichê da Sahara Air (que se explodam lá no Sahara...). Varig e AFS Travel: dá para fazer em 1he30min!!!

Voltamos para o táxi, uma van bem pequena (mesmo), mão inglesa, ou seja, direção no lado esquerdo e ele começa a me empurar visitas aqui e lá... Expliquei que queria ir no Radisson e ele me explica que o Radisson é muito caro... e começa a fazer mil propostas de hotéis mais baratos... Contei que não pretendia me hospedar, apenas usar a infra-estrutura do hotel com ar condicionado, sem pagar nada enquanto esperava pelo meu vôo. Nesse momento, o cara se abriu. Disse que meu plano era muito smart... aí quis saber um monte da minha vida, quem eu era e o que fazia, conversa básica de táxi. E eu meio zonzo, completando naquela instante 38 horas de viagem e tendo que me conformar em fingir de hóspede num 5 estrelas por umas 7 horas...

Bom, pelo menos vou poder trabalhar um pouco e rever o material do treinamento. Instalado no lobby, abajur da mesa de decoração sorrateiramente desligado, fonte do computador na mão... próximo problema: adaptador: a tomada dessa gente é a coisa mais bizarra do mundo (e dos da minha coleção que funcionam em 150 países, nenhum entra aqui...) O pessoal eficientíssimo do Business Center me emprestou um e uma fita crepe (o treco tava com problemas) achando que eu sou hóspede... vou levar de souvenir...até num coffe-break eu já me enfiei e o concierge guardou minha bagagem. Cena de filme: o guri branquelo, de camiseta, de mochila, sem banho (muito desodorante...), com um laptop no colo sentado no lobby imaculado do Radisson New Delhi sem pagar um centavo. Vou tirar uma foto disso.

Bom, aqui vai o momento mais esperado: A primeira impressão para um ocidental (assim tipo Lucas Welter) é: trocar a passagem e voltar pra casa, correndo, digo, voando. Chegar na Índia é entrar em uma dimensão quase surrealista para nós ocidentais (mesmo os mais hippies...). Passado o susto, entra em ação o poderoso sistema de tentativa de adaptação e minimização intercultural ema, ema, ema. O país é realmente perfumado... mil odores diferentes, terrivelmente quente, caoticamente desorganizado, sujo até mesmo para nós... As pessoas são muito atenciosas o tempo todo, o inglês tem um sotaque hum... indiano?... mas tudo tem explicações culturais por trás e eu to aqui me esforçando para entender.

Agora é meio-dia aqui, 3h30min em Brasília. Deixa eu descolar um almoço. Os próximos dias serão mais tediosos em termos de novidades da Índia... mas segunda-feira o turista infernal volta à ativa. Publico isso quando chegar em Ahmedabad.

PS. Quem é que tá deixando mensagens de voz no meu celular? O negócio não funciona nem no Brasil direito quando está em roaming, quem diria aqui... Mas tenho recebido mensagens de texto sem problemas.
PS2. Eu sou duro... eu só consigo essas regalias descritas graças a um cartão Star Alliance Gold. Mundo mejor? Sí hay, pero es carísimo.

Ego Pictures

Monday, May 15, 2006 2:30 PM Posted by Lucas Welter 0 comments


Another ego picture... O Cicero tava testando meu novo brinquedinho.

Pergunta do dia: esse ano esfriou antes da hora ou o ano já passou e eu não me dei conta?

AFS 50 Anos - Porto Alegre

Sunday, May 14, 2006 8:27 AM Posted by Lucas Welter 0 comments

Monet/ Monnet

Monday, May 08, 2006 1:14 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Eu tenho um gato, mas mora com a minha mãe... O nome é Monet, segundo minha mãe, Claude Monet, porque ele é uma pintura impressionista, uma mancha com vários tons de cinza, e segundo eu, Jean Monnet, idealizador da Comunidade Européia, já que é o gato mais sociável que eu conheço. Como a pronúncia é a mesma, cada um chama achando que é o seu...Eu queria Fernando Henrique, mas na época foi vetado.



Essa foi hoje à tarde. O Monet tem pavor de malas, especialmente das grandes e com rodinhas (em se tratando da minha família, se deu mal...). Ontem a mãe tinha tirado uma para fora e o gato passou duas horas embaixo da cama... Mas hoje eu convenci ele que a mãe volta pra casa rápidinho (terapia é ouro...) e ele já estava mais "descontraído", por assim dizer...



PS. Ele usa coleira, aliás, duas: uma anti-pulgas e outra para passear... Coisas da minha mãe. Eu vivo dizendo: mãe, nós educamos ele para que tome suas próprias decisões, assim, se ele não quiser mais morar conosco... Mas a Dra. Sirley é mais conservadora na educação dos filhos ;)

Eu recomendo.

Friday, May 05, 2006 2:44 PM Posted by Lucas Welter 0 comments
Escrevi esse post semana passada e esqueci de publicar...
Andei vendo alguns filmes durante o feriadão. Recomendo todos, dependendo é claro, do humor de cada um... Seria injusto colocar em uma ordem de preferencia, porque como eu disse, depende muito do humor e do espírito de cada um (e o meu também varia...)


Ah, se todo filme com jeito de exquisitão alternativo fosse como esse. Uma grata surpresa, ou uma surpresa iluminada. Vale a pena prestar atenção nas diferenças culturais, muito marcantes, que eu não via desde Spanglish. O filme começa muito engraçado e depois fica sério, emotivo. E ainda tem a fotografia mais incrível que eu vi ultimamente. Não tão inovadora como em O Jardineiro Fiel, mas clássica, colorida, contrastante, just perfect (to be very lucas...). Por aqui é Minha vida iluminada. Já encomendei o livro na Amazon.



Outro clássico de conflitos culturais/raciais. Fiquei tocado. Como a gente não sabe nada do lado de lá do mundo e o lado de lá não sabe do de cá... geograficamente falando, hehehe, já que não acredito naquilo que você possa ter pensado... Pena que tive que ver na segunda fila da Casa de Cultura, logo não posso comentar a fotografia. Mas novamente, para quem se liga em diferenças culturais, é muuuito bom.



Quem curte psicologia ou faz terapia vai chora de rir com esse aqui. A Meryl Streep dá um show como terapeuta... mas falando sério: o mais interessante do filme, a meu ver, foi mostrar que é difícil viver um relacionamento sabendo que ele vai terminar ali adiante, mas nunca será tempo perdido. Fomos todos criados para o "pra sempre", como se o objetivo de todos os casais ainda fosse o de constituir família. Como disse a queridíssima Martha Medeiros, há cada vez menos iludidos. Poucos são aqueles que atravessam uma vida tendo um único amor, então, vale o que está sendo vivido, o momento presente. "Dar certo" não está mais relacionado ao ponto de chegada, mas ao durante.



Argentino, um pouco chatinho às vezes, mas outro da linha dos que gostam de psicologia terapia. Ótimas risadas e boa interpretação dos atores. Fotografia ruim... mas mesmo assim recomendo para um dia de semana desocupado e sem pretenções.



Lembrou minha vida em muitos aspectos e me custou uma sessão de terapia em que eu acho que dei um nó na pobre Dra. Marli... Diversão pura e achem o que quiserem: eu gosto da Sarah Jessica Parker, e adoro as campanhas dela para a GAP.

Frase do dia.

10:55 AM Posted by Lucas Welter 1 comments
Hay un mundo mejor, pero es carísimo.

My life without Post it...

Tuesday, May 02, 2006 11:31 AM Posted by Lucas Welter 2 comments
...wouldn't exist. Actually it will, but my appointments... sorry, but today my main outside conversations were about Post it...the holiday was gone, and I'm in the same place. Well, the post it amount increased.



Ok, vou dividir com vocês: dia 16 embarco para India a convite do AFS para um treinamento. Hoje passei boa parte do dia trabalhando nas minhas sessões do treinamento, que acho que ficaram boas. Nos momentos de folga, reservei albergues, trens e coisas que eu quero ver, uma vez terminada a missão oficial. Como a India é barata para os nossos padrões de dólar 1 para 2. Ou será que aqui as coisas são caras? Outro detalhe: agora entendo porque os portugueses passaram tanto trabalho para chegar lá. Mesmo 500 anos depois sabia que são necessárias 40 horas de viagem para chegar lá?