Como é que vocês descreveriam um bando de latinos na Ásia? Filipinos. Isso mesmo. Chegam tarde, falam alto, não se estressam, o trânsito é prá lá de caótico e o abacaxi é bem docinho. Não funciona. Não pode funcionar: asiáticos são asiáticos e muito particulares. Misturar latinos, acho que não podia dar certo. Mas tirando o calor e a umidade, acho que sobrevivi bem.
Meu primeiro contato com as Filipinas foi via uma Surfwear que se chamava The Philippines e tinha uns adesivos rosa sobre fundo amarelo limão. Quase inovador para o final dos 80 começo dos 90. Depois lembro de um seriado que a Globo passou sobre Corazón Aquino. E para por aí. Estar nas Filipinas me fez lembrar das aulas de história de Porto Rico. Quando a Espanha perdeu a guerra hispano-americana teve que entregar as Filipinas, Porto Rico e Cuba para os USA. o Final da história vocês conhecem.
Bom, estar nas Filipinas para um workshop de 2 dias é um luxo. Atravessar meio mundo para isso é mais do que um luxo, é uma heresia. Mas foi bem legal. Tivemos uma super coordenadora de treinamentos e um staff que ao retirar qualquer marcador ou material da mesa dos materiais (post it e afins) recolhia e organizava. Em um dado momento instiguei um australiano a ir lá na mesa e desalinhar umas canetas milimetricamente alinhadas. Não é que os caras colocaram tudo no lugar quando ele deu as costas? É isso que eu quero dizer quando acho que misturar é gozado: o "relaxa e goza" latino não combina com a obsessão do "don't mess with the system" dos orientais...
O atendimento, impecável, bem asiático: alguma coisa sempre sai errado, mas sorriso e a simpatia do pessoal é fenomenal.
Sem contar que Mr. Scherrer mudava a agenda a cada 15min. eu acho que os suíços são os brasileiros da Europa, mas isso é outra história. Dá-lhe mais 4 horas de vôo até Singapura e mais 10 horas até Aucland nos braços da Singapore Girl. Ainda falta descer até o sul da Nova Zelândia e enfrentar temperaturas de 0C (zero!).
Ok, mais notícia na próxima escala.
PS. Os workshops estão cada vez mais kindergarten...
Meu primeiro contato com as Filipinas foi via uma Surfwear que se chamava The Philippines e tinha uns adesivos rosa sobre fundo amarelo limão. Quase inovador para o final dos 80 começo dos 90. Depois lembro de um seriado que a Globo passou sobre Corazón Aquino. E para por aí. Estar nas Filipinas me fez lembrar das aulas de história de Porto Rico. Quando a Espanha perdeu a guerra hispano-americana teve que entregar as Filipinas, Porto Rico e Cuba para os USA. o Final da história vocês conhecem.
Bom, estar nas Filipinas para um workshop de 2 dias é um luxo. Atravessar meio mundo para isso é mais do que um luxo, é uma heresia. Mas foi bem legal. Tivemos uma super coordenadora de treinamentos e um staff que ao retirar qualquer marcador ou material da mesa dos materiais (post it e afins) recolhia e organizava. Em um dado momento instiguei um australiano a ir lá na mesa e desalinhar umas canetas milimetricamente alinhadas. Não é que os caras colocaram tudo no lugar quando ele deu as costas? É isso que eu quero dizer quando acho que misturar é gozado: o "relaxa e goza" latino não combina com a obsessão do "don't mess with the system" dos orientais...
O atendimento, impecável, bem asiático: alguma coisa sempre sai errado, mas sorriso e a simpatia do pessoal é fenomenal.
Sem contar que Mr. Scherrer mudava a agenda a cada 15min. eu acho que os suíços são os brasileiros da Europa, mas isso é outra história. Dá-lhe mais 4 horas de vôo até Singapura e mais 10 horas até Aucland nos braços da Singapore Girl. Ainda falta descer até o sul da Nova Zelândia e enfrentar temperaturas de 0C (zero!).
Ok, mais notícia na próxima escala.
PS. Os workshops estão cada vez mais kindergarten...
May 15, 2008 9:17 PM
Lucas...
Li essa matéria hj e lembrei do teu post:
http://br.noticias.yahoo.com/s/14052008/25/mundo-familia-filipina-esquece-bebe-aeroporto-no-canada.html
Faz sentido!!! rsrsrsrs
beijos